segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Raposa

A raposa persegue o sol arco íris sem estardalhaço.
Peguenas garras num afinco ilusão.
Sonhos de calor assassinando fomes
de dias carentes de amor.
A raposa persegue bois sem pasto
presas a não lamentar.
Sua pedra sentimento quebrando
rios falsos que bebeu.
A raposa persegue seus iguais
eriçando seus pelos de inveja.
na ausênsia de prazer se faz predador
do nada.
O nada persegue a raposa que antes de tudo perseguia a morte
seu instinto a controla sanguinária.
Das suas garras de geléia
a felicidade se desprende
na próxima colheirada.

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