Passeio
junto a esse vestido,
que
desvela sob meus olhos o que vela de suas linhas
Proclamando
as formas que abraça num amor flexível
Transbordando
a sedução que o domina,
cada
trama significa sua beleza
E
se engana aquele que acha que pode elogiar
o
que de fato é, provado em lisura
Esse
vestido são palavras sem texturas, descrevendo suas curvas
É
um verso sem pudor de me tirar o fôlego
por
tanta ausência de costura...
Para
canto que vou, sou Sísifo, no suspiro,
e Prometeu, na aventura