segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Seu nome é vida


Se valora a vida com quindins e venenos
Torcem fracos pelos chão vômitos
Perdidos de si
Achados da soberba de serem vazios
Esculturas afinadas de ditos
Olhos padrão cegos de abusos
Se comportando como pedras para sísifo
Buscando queda e lama a a toda hora
Curando dores com pequenos suicídios
Sorrindo para as mãos sujas com alimentos pobres
Seguindo em manadas
para a próxima balada de tóxicos e marteladas
Porque ignoram quão próximos da beirada
ou porque espiam e se sentem bem por sua vida medíocre

Deixe que fumem, Cheirem e bebam ignorância
Reze para que sobrevivam muito em sua pequenez
Que cada dia lhes aumente o sorriso de prazeres
Que a bosta seja abundante em suas mesas
Que as traições não sejam iluminadas
Que tenham suas vidas plenas de nadas
daquilo que acorda
Porque se soubessem ser felizes como você,
não precisariam dos arreios a que se submetem

Marco com sangue o testemunho de sua busca por si
que no processo de ser melhor, foi além
e se tornou distante
Aqueles baixos não mais importam
à margem do que fossem
eram só pedras e areias
Você ignorou as classificações
Criou um caminho novo:
A categoria você,
aquém do radical, além do equilíbrio
Eu reconheço, não está sozinha
Estarei no topo quando chegar
no que não termina com sóis e luas,
inteligência e força
que se objetiva para a guerra maior
A vida.