terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Voltar além


Energias que envolvem
Fluem acontecem seguem
Reciclam viajam...
Transformam o cosmo em mitos
que seguimos, falsas verdades metafísicas
dizem “como verdades e não mentiras”
E comem e comem, essas energias
Respiram sem perceber tudo supérfluo, aquele gênio:
Em essência artificial sentido e emocional como gárgulas que protegem,
não corpos mas sanidades de águas
(dos rios ou em escarpas...)
Olhando ali de cima a decidir se joga ou se mata
se segue ou motiva, sem consciência de si
Tudo imerso na ilusão de algum lugar a que se chega,
quando encontra os moinhos falso que persegue
Assim, mesmo parado sentado em preconceitos,
são como cantos não de pássaros,
mas do silêncio da razão
O mesmo que cria as serpentes de muitas cabeças,
mas sem o cabimento do fato
E dardos que lançam por ai se perdem e acham adeptos
que seguem cegos as cruzes e advinhos autoproclamados sábios
Estes não sabem encontrar nem verdades nem clitóris
Se acham sem surtos, curtos pensamentos que não viajam
Só cagam dormem e são por que tem ali na esquina uns loucos
que os questionam
Porque na natureza são menos que pedras
e no ciclo emperram achando a alteridade vazia
Tudo eu idealizado, tudo pequeno naquela mente
Céu fechado, nuvens dogmáticas mesmo
Contudo a energia vai circular, ao po de volta
se tornando de novo alguma coisa relevante
Um grande pensador qualquer, ou um seguidor
São apenas a negação de seus eus efêmeros
Uma energia que nem se vê e entende nada…