domingo, 28 de setembro de 2014
nuvens da lua
nas portas do paraíso perguntaram / aos ricos de espírito quem entraria no infinito / daqueles todos respondi por uma vez mais / que não pararia por passagens ou testes / mas seguiria o poder da vontade / assim que descobrisse o que queria / lutei por guerras, abandonei campos / segui dos sangues, das lágrimas, dos prazeres / provei das bocas e das almas / o paraíso sou eu e onde esteja é meu lugar.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
RED
Não pense no que poderia fazer por mim
Não se endivide por minhas injúrias
Não sinta pena ou queira me abraçar por minha tristeza
Apenas escute as lágrimas pelo rosto duro
Num caminhar para fora do escuro
Vou dormir e acordar novo
Pense em mim por isso
Imperfeito que luta
Pergunte pelos meus desafios
Sinta orgulho das pequenas vitórias
Apenas me escute
Vou cair e vou levantar
Perder ou ganhar
Esteja lá comigo
Não precisa acreditar
Já me dou crédito
Não precisa olhar por mim
Cuido disso
Esteja lá por ser legal
Seja lá por si mesma
Desabroche flor
Sou terra jardim
Vamos compor um quadro de dois seres
Somar detalhes, fazer uns universos independentes
Rir uns mundos sem culpa
Não se endivide por minhas injúrias
Não sinta pena ou queira me abraçar por minha tristeza
Apenas escute as lágrimas pelo rosto duro
Num caminhar para fora do escuro
Vou dormir e acordar novo
Pense em mim por isso
Imperfeito que luta
Pergunte pelos meus desafios
Sinta orgulho das pequenas vitórias
Apenas me escute
Vou cair e vou levantar
Perder ou ganhar
Esteja lá comigo
Não precisa acreditar
Já me dou crédito
Não precisa olhar por mim
Cuido disso
Esteja lá por ser legal
Seja lá por si mesma
Desabroche flor
Sou terra jardim
Vamos compor um quadro de dois seres
Somar detalhes, fazer uns universos independentes
Rir uns mundos sem culpa
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Transbordo justo
O desafio é caber
aqui pedras
torções, enganos e
futilezas
não as que não
importam:
Os detalhes todos
tijolos do caminho cá
Um aqui eu senta,
anda, faz
Acontece o que quer,
sonha no perfazer
si mesmo e olhar
Nem tão grande ou
distante como medo
Assim coceirinha do
cavalgar tempo
Cada músculo,
tendão e curva
um motivo estático,
para o desenrolar
do espírito
Se jogar entulho nem
soterrar nem chatear
apenas não ligar e
fechar
Expor condições ou
bichos
Tudo pequeno, na
verdade
imenso são as
possibilidades
espalhadas diante do
céu aberto
Constelações
miragens
Sóis fajutos
Luas de papel marché
O monte de nada
liberdade,
As toneladas da
massa de modelar,
O algodão que posso
tecer,
Querendo e podendo
Podendo por
acreditar....
Tinha razão, não
consigo nem expressar
É só um olhar e
caminhos a frente
Mas se esquecer de
fazer caber o infinito
Hum, talvez
Sorria tudo que
admiro
Brilhe os olhos a fé
Pegue suas mãos e
ande passos por aí
Assim num qualquer
de viver,
ser um pé feliz,
desaprender as
letras e amar
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