Um vento calmo passeia aquele cabelo
sobre toda aquela tempestade de aceitação
o inevitável desastre em minhas mãos
aquela escolha que se evita,
perecendo na podridão
Porque se repetem erros,
nem entra no mérito desse galpão:
estão lá lágrimas e solidão,
mas também uma loucura episódica
que se pensasse diria porque não
Sinergias climáticas
como manteiga no pão
grito em desespero que alguém me evita
sabendo a delicia ao alcance da língua
enquanto segredos transbordam no chão
Poderia essa calma combater o prazer?
fazer frente ao desejo que excita
quando são as aventuras pelo seu corpo
que me perdem
sobrando ao animal buscar a caça
e morder cada centímetro da sua presa?
Calmo,
o selvagem sob a pele,
nem tanto...
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