terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Haikamon II

Segundos olhos admiram confrontos
Segues recíprocos dos belos deprimidos
Expostos maravilhas do ainda primavera
Imóvel por eras, nos grãos hesitantes
Como é e porque é
Paz violenta que arrebata, encanta
Preenche, infiltra
Tudo novo brilhantes adocicados
No ar mera impressão prestes a confundir
O retornar a um absoluto
que nada diz, nada significa
Clímax que não sustenta por sí
Na visão, ao longo inevitável
Sem destino, escolha ou maldição
Parte daquele todo que ri
Arrepiando troncos, gelando seivas
Acordo cheio de orvalho
do sonho quase é

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