segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Haikamon I

Quando despertam cores
Elogiam céus a primavera
Cobrem limiar entre ilusão e terra,
nossa vida
Enorme, leve em retumbar
tempestades invisíveis
Tragédias cada nuance
pequenos caules de sentimentos
Tudo recorrentes proporções
entre singelas belezas
e amadores em desafio
Cantando o que verde esconde
as qualidades inimagináveis
do vazio, meu sonho
Presenças dos visitantes
marcados na ausência
Sob árvore sabiamente indiferente
suspeito do silencio de tudo:
Estações ou sentimentos.


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