O desafio é caber
aqui pedras
torções, enganos e
futilezas
não as que não
importam:
Os detalhes todos
tijolos do caminho cá
Um aqui eu senta,
anda, faz
Acontece o que quer,
sonha no perfazer
si mesmo e olhar
Nem tão grande ou
distante como medo
Assim coceirinha do
cavalgar tempo
Cada músculo,
tendão e curva
um motivo estático,
para o desenrolar
do espírito
Se jogar entulho nem
soterrar nem chatear
apenas não ligar e
fechar
Expor condições ou
bichos
Tudo pequeno, na
verdade
imenso são as
possibilidades
espalhadas diante do
céu aberto
Constelações
miragens
Sóis fajutos
Luas de papel marché
O monte de nada
liberdade,
As toneladas da
massa de modelar,
O algodão que posso
tecer,
Querendo e podendo
Podendo por
acreditar....
Tinha razão, não
consigo nem expressar
É só um olhar e
caminhos a frente
Mas se esquecer de
fazer caber o infinito
Hum, talvez
Sorria tudo que
admiro
Brilhe os olhos a fé
Pegue suas mãos e
ande passos por aí
Assim num qualquer
de viver,
ser um pé feliz,
desaprender as
letras e amar
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